Levante do Mastro de 2014, Tradição, Religiosidade e Cultura
Publicado por Gildazio em 23 dezembro 2014
Apesar de ser em uma segunda feira o Levante do Mastro de 2014 reuniu milhares de pessoas nesse evento tradicional que é um misto de fé e cultura local. Os participantes deslocam-se até a localidade “Ladeira” e lá se concentram durante toda a manhã, onde fazem batucada e numa grande festa se preparam para finalmente às 14:00 deixarem o local ruma a sede do município levando consigo o Mastro da Bandeira de Nossa Senhora dos Remédios, o levante da bandeira marca o início dos festejos da matriz. Veja os melhores momentos:
5 Replies para “Levante do Mastro de 2014, Tradição, Religiosidade e Cultura”
Olhando (sóbrio) para estas imagens, chamou-me como nós buritienses vivenciamos nossa fé pagã, como nós nos deixamos envolver pela euforia alcoólica que virou o que era para ser uma festa de religiosidade, de espiritualidade. Não estou aqui com falso moralismo, mas reconhecendo que nós buritienses estamos a cada ano denegrindo Cristo e a Maria, com o nosso comportamento pagão.
Nestas observações, estou me incluindo como cidadão buritiense que muitas vezes participei desta farra, que com claros apelos religiosos, eu como cidadão buritiense tenho vergonhosamente desvirtuado.
Precisamos nos educar enquanto cristãos, para não cairmos no conto do pagão.
A Festa (RELIGIOSA) tem que acontecer. No entanto, temos que rever nossos conceitos, pois confesso a vocês que como cidadão católico, envergonho-me do que fiz tantas vezes, quando vejo estas estas imagens.
A busca do mastro, ou melhor, o modo como fazemos, tem que ser repensados, temos que melhorar, nos comportarmo como cristão que somos.
Precisamos ter a coragem de fazermos a festa verdadeiramente religiosa. Será nossa fé, resiste, as tentações, das desculpas que sempre damos.
Me vi, em várias dessas imagens, embriagado, sem ter noção e dimensão do que estava acontecendo, ou do propósito ao qual nos empenhamos, iniciarmos a festa religiosa do novenário de nossa padroeira.
Até entendo a preocupação do colega, porém a Cachaça nesse contexto tem um sentido mesmo ritualístico, fugindo do controle e sentido Cristão.
Acho que existe várias possibilidades nessa sua análise:
Primeiro é preciso deixar claro, que essa festa mistura mesmo costumes Cristãos e Pagãs. Essa última uma ciência chamada Antropologia tem nos explicado que há nos costumes culturais sempre mutações e diversidade nessas festas e que os homens no seu cotidiano vão criando seus modos de vida, resistindo a uma forma de vida imposta de cima para baixo (seja ela Cristão-ortodoxa, Autoritarismo, Ditadura, etc), então o sentido dessa festa para essa ciência é visto como uma resistência cultural, acho isso simplesmente espetacular!!!
Outro ponto que discordo, nem todos que vão ao Mastro bebem. Conheço vários que não bebem e que carregam o Mastro. E não necessariamente aqueles que bebem, por fazer parte de um Ritual, são simplesmente cachaceiros e desvirtuadores do sentido que essa festa Cristão-Pagão tem!!!
Olhando (sóbrio) para estas imagens, chamou-me como nós buritienses vivenciamos nossa fé pagã, como nós nos deixamos envolver pela euforia alcoólica que virou o que era para ser uma festa de religiosidade, de espiritualidade. Não estou aqui com falso moralismo, mas reconhecendo que nós buritienses estamos a cada ano denegrindo Cristo e a Maria, com o nosso comportamento pagão.
Nestas observações, estou me incluindo como cidadão buritiense que muitas vezes participei desta farra, que com claros apelos religiosos, eu como cidadão buritiense tenho vergonhosamente desvirtuado.
Precisamos nos educar enquanto cristãos, para não cairmos no conto do pagão.
A Festa (RELIGIOSA) tem que acontecer. No entanto, temos que rever nossos conceitos, pois confesso a vocês que como cidadão católico, envergonho-me do que fiz tantas vezes, quando vejo estas estas imagens.
A busca do mastro, ou melhor, o modo como fazemos, tem que ser repensados, temos que melhorar, nos comportarmo como cristão que somos.
Precisamos ter a coragem de fazermos a festa verdadeiramente religiosa. Será nossa fé, resiste, as tentações, das desculpas que sempre damos.
Me vi, em várias dessas imagens, embriagado, sem ter noção e dimensão do que estava acontecendo, ou do propósito ao qual nos empenhamos, iniciarmos a festa religiosa do novenário de nossa padroeira.
CARAKA!! MIL VEZES CARAKA. DEPOIS DISSO ?????
Um puritano da igreja católica! Reveja seus conceitos João dos Santos, e tenha certeza que você não irá para o céu!
Até entendo a preocupação do colega, porém a Cachaça nesse contexto tem um sentido mesmo ritualístico, fugindo do controle e sentido Cristão.
Acho que existe várias possibilidades nessa sua análise:
Primeiro é preciso deixar claro, que essa festa mistura mesmo costumes Cristãos e Pagãs. Essa última uma ciência chamada Antropologia tem nos explicado que há nos costumes culturais sempre mutações e diversidade nessas festas e que os homens no seu cotidiano vão criando seus modos de vida, resistindo a uma forma de vida imposta de cima para baixo (seja ela Cristão-ortodoxa, Autoritarismo, Ditadura, etc), então o sentido dessa festa para essa ciência é visto como uma resistência cultural, acho isso simplesmente espetacular!!!
Outro ponto que discordo, nem todos que vão ao Mastro bebem. Conheço vários que não bebem e que carregam o Mastro. E não necessariamente aqueles que bebem, por fazer parte de um Ritual, são simplesmente cachaceiros e desvirtuadores do sentido que essa festa Cristão-Pagão tem!!!
Paulo moura. Brasília, parabéns pela à grande festa, feliz 2015 à todos os buritience.